A origem do Bernese Mountain Dog (conhecido também como Berner Sennenhund ou Bernese Cattle Dog) é bastante polêmica, uma vez que se trata de uma raça bastante antiga. As primeiras teorias davam como certa que a raça descendia do Dogue do Tibet, que teria sido introduzido na região durante a invasão romana há 2 mil anos.
Outra conta que seu desenvolvimento começou no final do século XIX, com o criador Franz Schertenleib, que selecionou alguns cães com estrutura mais robusta para criá-los na região de Burgdorf, em Berna, na Suíca, de onde vem seu atual nome, Berner Sennenhund (sennen=boiadeiro, hund=cão) e onde surgiu o primeiro clube da raça, em 1907, o Klub für Berner Sennenhund. Essa entidade, em 1954, começou a verificar as ninhadas e desde 1964 só permite a reprodução de exemplares aprovados no exame, chamado "Anköhrung", feito a partir dos 15 meses de idade. São observados a saúde, incluindo isenção de displasia traseira e dianteira, as características físicas conforme o padrão e o temperamento, que deve ser sociável e destemido.
No entanto, muitos historiadores e estudos mais recentes afirmam que não há nenhuma comprovação desta teoria e que a raça seria originária da própria Suíça, onde estes cães são utilizados há séculos pelos fazendeiros como auxiliar na condução de seus rebanhos, na guarda e proteção das propriedades e animais e ainda como animal de tração, sendo responsáveis pelo transporte dos latões de leite entre as fazendas e as queijarias próximas, o que lhe valeu o apelido de cão queijeiro. Ainda hoje muitos clubes americanos e europeus realizam provas em que os Berneses são testados quanto à sua habilidade de puxar as pequenas carroças (sledding).
No Brasil, onde o primeiro casal de Berneses chegou em 1976, há hoje cerca de 150 exemplares, um plantel com tendência à expansão, favorecido até por importações de criadores de outras raças
O primeiro clube da raça surgiu em 1907, e era chamado de Clube Suíço do Cão de Dürrbäch. O principal objetivo do clube foi promover encontros entre os criadores procurando homogeinizar o plantel e assim melhorar a qualidade e resistência dos cães. Na década de 40 a introdução de acasalamentos de Berneses com Terranovas, aumentou o tamanho dos exemplares e suavizou seu temperamento. Este processo culminou com a criação do padrão oficial da raça, publicado pela primeira vez em 1973.
Nos dias atuais a grande maioria dos Berneses é utilizada apenas como cão de companhia, função para a qual tem todas as qualidades necessárias, principalmente o fato de serem extremamente apegado aos membros da família, aos quais seguirá por onde quer que precisem ir.
Sua orientação às pessoas é tamanha que são utilizados em seu país natal como cães de salvamento.
Mesmo sendo cães de grande porte, não se acostumam facilmente com a vida de ‘cão de quintal’ e que também não suportam bem longos períodos de solidão. Precisam de muito contato humano e seu comportamento calmo e tranquilo, aliado ao fato que raramente latem à toa, facilitam sua convivência como membros da família.
Para que possam desenvolver-se bem, tanto física quanto intelectualmente, precisam de espaço para poder exercitarem-se apesar de não serem do tipo que ficam em constante atividade. Para a manutenção de sua boa forma, caminhadas moderadas são altamente recomendadas.
Até por sua utilização inicial como cães de pastoreio, quando aprenderam a não caçar os animais da fazenda, normalmente têm bom relacionamento com outros cães e animais. Por esta característica também não são eficientes como cão de caça e nem mesmo como retrievers.
Com crianças são especialmente pacientes e delicados. Aguentando bem as brincadeiras mais estabanadas.
No ranking de inteligência de Stanley Coren, publicado em seu livro "A Inteligência dos Cães", os berneses aparecem na 22ª posição.
A cor dominante do Bernese é o preto, que deve ser intenso, com as marcações em castanho bem definidas na face, por cima dos olhos, nas patas e no peito. O peito do Bernese necessariamente deve ser branco, e esta mancha deve ser, preferencialmente em forma de cruz. As patas podem ter pelagem branca desde que não ultrapasse o início das pernas.
O pelo do Bernese é fino e comprido e para que seja sempre saudável, escovações são fundamentais, bem como uma alimentação equilibrada e balanceada.
Se desejar aqui tem o site do clube da raça no brasil e sse deseja aqui tem um outro site da raça.
Agora fique com algumas fotos da raça!
texto fonte: PET BRAZIL/Dog Times
Bernese Mountain Dog
Por Unknown
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